Festinhas PVT é crime?

Estava eu sentadinho, e então vem o tema para eu escrever da boca da mamãe: "Filho" disse ela. "Eu estava assistindo na tevê sobre akelas festas Rave que você costumava ir". Pronto, novamente, a televisão (ao contrário do Futura, acho que ela é só um eletrodoméstico) criou uma informação voltada para os pais. O que é um informação voltada para os pais? Oras, fácil. Aquela que você como eu tem que ouvir como sermão todos os dias que pensam em sair, mesmo tendo, 10, 20, 30 anos. E então veio ela me falar sobre Ecstasy. "A Globo passou que um reporter entrou em uma (lembre-se bem UMA) festa dessas, e o reporter conseguiu por meio de cameras "ocultas" depoimentos de um garoto falando que teria tomado a tal "bala" e até o fim da noite tomaria (pásmem) OITO! Oito, sim!!!! Não leram errado!!! O cara não queria ficar feliz, queria ser o próprio avatar da alegria. Não discuto a verassidade do depoimento, porém a loucura do menino. E quando se pensa em criar polêmica, o jornalismo sensassionalista não se apega em maiores casos, mas em um.
Lembro ainda de um caso sobre RPG, que acusaram o jogo de matar uma jovem em Ouro Preto. Não lembro de ter sentado na escola perto de nenhum RPG. Mas provavelmente sentaram ao lado do autor do assassinato, pois ele sim é ser. Acusar um objeto é como acusar o computador pelo roubo do hacker, cada um sabe o que faz com cada coisa.
Dizem que o método de conjetura do Capitão Nascimento é errado, até o próprio intérprete dele disse isso. Mas como não acusar o próprio jovem pela droga? parece até uma queda de contradição da minha parte, mas não. O culpado sim é quem compra, mas não pode então acusar em coletivo, a culpa é de um jovem em especial, e é esse rapaz que tem problemas. Não apoio o uso do Ecstasy, nem desapoio. Acho que o livre Arbítrio existe para ser usado, e a punição também. Querem acusar a festa Rave pela droga, ok. Querem acusar o RPG por assassinato, tudo bem. Santo mesmo sou eu, você e nossos filhos... Se um dia eu pirar, culpem algo... Por favor, pois como humano continuo egoista de acreditar que erro, e cada um tem seus próprios erros.